segunda-feira, 18 de junho de 2012

Nosso Dever Em Relação à Palavra de Deus


“E chamou Moisés a todo o Israel e disse-lhes: Ouve, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos; e aprendê-lo-eis e guardá-lo-eis, para os cumprir” (Dt 5.1).

O versículo citado apresenta Moisés convocando todo o povo israelita para ouvir os estatutos e juízos do Senhor. Ele exige atenção quando diz: “Ouve Israel”. Ouve e presta atenção, ouve e lembra-te, ouve, para aprender, e guardar, e cumprir. Caso contrário sua audição não teria resultado, ao menos um propósito. Moisés disse que era dever de todos eles aprender, e assim, guardar os ensinamentos no coração para que pudessem cumpri-los à risca. Quando ouvimos a Palavra de Deus, devemos nos predispor a ouvi-la, para que possamos tê-la pronta em nós, em todas as ocasiões, e aquilo que tivermos aprendido, devemos por em prática, pois esta é a finalidade de ouvir e aprender (Mattew Henry, Comentário do Antigo Testamento – Gênesis a Deuteronômio, 2010).
Intensamente escutamos isso nos púlpitos de nossas igrejas. Os líderes estão preocupados com a vida espiritual dos seus membros. Eles querem que suas ovelhas sigam as pisadas do seu pastor, à medida que aquelas se dedicam em praticar seus ensinos. Muitas lições de vida nós aprendemos com as Escrituras Sagradas. E estes ensinamentos devem ser aprendidos, guardados no coração e pô-los em prática em nossa vida diária (Dt 7.11,12; 8.6). Segundo Mattew Henry (2010), não é encher nossas mentes com noções, nem as nossas bocas com conversas, mas retificar e orientar nossos sentimentos e modo de vida.
Em Os 8.12, Deus diz: “Escrevi para eles as grandezas da minha lei; mas isso é para eles como coisa estranha”. Deus havia revelado suas leis e mandamentos aos israelitas, mas eles não quiseram dar atenção. Eles tratavam sua Palavra como coisa estranha. Como ocorre hoje com alguns crentes. Estes raramente leem a Bíblia, vão às reuniões de aprendizado bíblico, e sequer dão valor às leis de Deus, pois obstinadamente estão na prática do pecado (Bíblia de Estudo Pentecostal).
Nos versículos posteriores (v.6-22) vemos os dez mandamentos sendo repetidos por Moisés, embora eles já tivessem sido pronunciados e escritos antes. Isto evidência o fato de que ouvindo uma só vez os mandamentos não há como conservar a Palavra de Deus em nossas mentes pra sempre. Por isso, temos necessidade de ter as mesmas coisas, fequentemente inculcadas em nós. Talvez, para alguns, seja uma chateação repetir a leitura na passagem de João 3.16. Mas, na verdade, que seria de nós se esquecêssemos do grande e ilimitado amor de Deus. Não basta afirmar ter conhecimento do texto bíblico, é preciso voltar a lê-lo novamente e meditá-lo.
Quando não guardamos a Palavra de Deus no coração, os prejuízos de nossa má escolha nos sobrevirão. Um alto preço nós pagaremos quando não dermos atenção as Escrituras. Em Isaías 42.25 está escrito: “Pelo que derramou sobre eles a indignação da sua ira e a força da guerra e lhes pôs labaredas em redor, mas nisso não atentaram; e os queimou, mas não puseram nisso o coração”. Por causa da cegueira e surdez espirituais, o povo de Deus estava sendo espoliado por seus inimigos, e não havia ninguém para livrá-lo (Bíblia de Estudo Pentecostal, v.18-25). Contudo, mesmo assim não puseram nisso o coração. É triste você ver que alguém estando no erro, cega e surda espiritualmente, não dá o mínimo valor à Palavra de Deus. Como disse o salmista “Tu repreendes asperamente os soberbos, amaldiçoados, que se desviam dos teus mandamentos” (Sl 119.21). De sorte que Deus os entrega a mercê da vida, e estes colhem aquilo que semeiam (Gl 6.7,8).
Portanto, caro leitor, nosso dever em relação aos ensinamentos das Escrituras é de sempre buscar ouvi-los, aprendê-los e guardá-los dentro de nós, para cumpri-los em nossa vida diária. Só assim alcançaremos a bênção do Senhor (Dt 7.9-21).

Em Cristo,

      Aijalon de Sousa Santos

sábado, 16 de junho de 2012

O QUE DEUS REQUER DE MIM E DE VOCÊ

Uma vez perguntei ao Senhor: “Que tenho para te oferecer que venha agradar a Ti”? Minha intenção era de poder está em paz com Deus. Queria saber o necessário para que o Senhor se agradassse de mim. E enquanto estava lendo a Bíblia, Ele me respondeu. Perguntas como essas surgem aos cristãos: Com que se agradará o Senhor? O que darei pela minha transgressão, pelo pecado da minha alma? De que maneira devo me apresentar a Ele? A Palavra de Deus tem respostas prontas para nossa vida. Basta submeter-nos a ela. Muitos ensinamentos práticos aprendemos com as Escrituras Sagradas.
Agora veja querido irmão, Deus não exige muito de nós. Não temos, por exemplo, que entregarmos nossos bens materiais. Mas Ele deseja simplesmente nossa fidelidade. Lembro-me das palavras do profeta Miqueias quando disse: “Com que me apresentarei ao Senhor e me inclinarei ante o Deus Altíssimo? Virei perante Ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros? De dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão? O fruto do meu ventre, pelo pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus?” (Mq 6.6-8).
Segundo Miqueias o Senhor exige três coisas de mim e de você. Não vá pensando que será seu dinheiro depositado no banco, o seu belo carro na garagem ou mesmo sua casa com vista privilegiada da praia. Não pense que eu sou contra ofertas na igreja ou com o dízimo. Também cumpro com minhas responsabilidades. Calma aí. Veremos a partir de agora, de acordo com o que a Palavra de Deus nos apresenta, três exigências morais da parte de Deus para nós, fundamental a todos os crentes-salvos.

1.    Praticar a justiça

O Senhor nos ensina por sua Palavra que temos de praticar a justiça. Isso significa que devemos ser verdadeiros, honestos e sinceros conosco mesmos, com Deus, com nossas obrigações civis e econômicas, e em todas as outras relações com os seres humanos (Pv 21.3; Am 5.23,24; Zc 8.16).

2.    Amar a beneficência

Temos de amar a beneficência. Segundo o Comentário Beacon, esta é a qualidade mais importante que a justiça. Pois ser justo significa dar a todos os que lhes é devido, ao passo que beneficência (misericórdia) indica bondade, compaixão e amor até por quem não estamos diretamente em dívida. Implica mais que dar nossas posses; ajudar aos pobres, oprimidos, e privados de certos direitos socioeconômicos. Em misericórdia, nos damos para erguer e resgatar o próximo.

3.    Andar humildemente com o Senhor
Esta exigência é maior que as outras duas. Significa que temos de andar “curvados” diante do Senhor. Isso mesmo. O primeiro passo na vida de comunhão com Deus é reconhecer nossa iniqüidade e insuficiência. Temos de abater todo pensamento altivo e colocá-lo em submissão à vontade divina, e pela fé depender do amor e graça de Deus para sermos salvos. Andar com Deus requer acordo e comunhão com Ele (Am 3.3).

E aí, meu querido irmão já sabe o que Deus requer de você?


Aijalon de Sousa Santos